As fábricas fecharam as portas
Lacraram suas máquinas
Os bancos estão em chamas Marília
Dinamitaram as estátuas
Os símbolos vivos auto degredaram-se para o Ártico
Irão comer gelo Marília!
Os porta-aviões estão naufragando
Petroleiros atracam nos portos, todos vazios Marília
Os cinemas são drive-ins imensos de desertos
Nas lanchonetes não há mais hormônios Marília
Os presidiários saíram às ruas receber paz
O Nobel da paz!
Tem índios na Av. Osvaldo Aranha Marília
São poetas incríveis saídos de lendas
Antigas línguas na roda de samba lá na vila
A África esta sambando Marília
Apartheid é palavra de dicionário
Dicionário velho Marília
Agora tem comida adequada para todos
Não tem mais policiamento, nenhuma farda Marília
Ah! E todo mundo jura que um homem bondoso foi visita nos lares
Em todo o mundo Marília!
No Oriente e no Ocidente
Visitas noturnas
Todos sonharam Marília
Com diferença de fuso e tudo
Não há mais Impérios Marília
Você me pergunta por quê?
Cortaram o fio errado Marília.
Cortaram o fio errado...
do poeta Odilon Machado de Lourenço
10 – 10 – 2007
Imagens do perfil de Marília no facebook e da apresentação da Oficina de teatro popular do Parque dos Maias, "Fragmento Zumbi", na ocupação cultural no Largo Zumbi dos Palmares em 18 de novembro de 2010.
Amiga, arteira e educadora! Saravá!